O uso online de
tradutores
humanos no lugar
de máquinas tem
sido incentivado
por uma startup
que estreou na
semana passada -
e já tem entre
seus clientes o
jornal
The
New York Times.
A ideia é
aproveitar
pessoas que
estão conhecendo
uma língua nova
para traduzir
sites de maneira
gratuita durante
o processo de
aprendizagem.
A capacidade
humana de
distinguir entre
palavras
semelhantes, até
mesmo as de
grafias iguais -
e significado
diferentes -, é
o aspecto mais
valorizado pelas
empresas que
aderiram à
startup Duolingo.
A
impossibilidade
de máquinas
entenderem
aspectos como
sátira e ironia
também é levada
em conta.
"Você aprende
uma língua e, ao
mesmo tempo,
ajuda a traduzir
a web", disse o
cientista da
computação - e
agora empresário
- Luis von Ahn,
criador da
Duolingo. Para
ele, as
traduções
humanas, mesmo
em níveis
básicos,
produzem
resultados
melhores do que
os obtidos por
máquinas.
Para os
iniciantes, há
lições gratuitas
que consistem em
traduzir uma
frase por vez,
das mais simples
às mais
difíceis,
progressivamente.
Para os
empresários que
participam do
projeto, o
conteúdo de seus
sites é
traduzido sem
custo, ao passo
em que uma
tradução
profissional
poderia custar
muito caro.
Assim, também
são evitadas os
equívocos
cometidos por
ferramentas
automáticas como
o Google
Translate.
As línguas em
que Duolingo
está disponível
por enquanto são
espanhol,
inglês, francês
e alemão.