E agora vem o momento mágico: para pagar, basta dizer seu nome. O caixa compara seu rosto à foto na tela de seu iPad, aperta um botão e a transação está concluída.
Sem dinheiro, cartões ou assinaturas --não é preciso nem tirar o celular do bolso.
É fantástico para o usuário e para o comerciante, porque menos trabalho na cobrança significa mais vendas. O aplicativo do lojista também oferece uma tela de análise, que mostra o quanto de cada produto foi vendido.
Tudo isso é grátis para o usuário; o comerciante paga uma comissão de 2,7% à Square, criadora do sistema.
O comprador baixa o aplicativo no celular, escolhe uma foto e a vincula ao seu cartão de crédito.
Usando o GPS, o aplicativo lista lojas e cafés próximos que ofereçam o sistema Pay With Square. A Square diz que 75 mil locais já o usam na cidade de Nova York.
No mês passado, a Square atualizou o sistema para permitir que lojistas possam oferecer descontos em primeiras visitas, recompensas na 10ª visita e outras vantagens. Essas ofertas são exibidas na tela do aplicativo do consumidor, em uma lista dos estabelecimentos mais próximos.
Há alguns probleminhas e inconveniências. Por exemplo, ele só é bom para os comerciantes grandes o suficiente para a leitora Square, mas bem menores que uma rede de varejo.
O sistema requer que as lojas utilizem o iPad como registradora. O lojista precisa digitar todos os produtos que vende no programa, o que torna o sistema inconveniente para quem oferece milhares de itens.
Outro problema é que às vezes as pessoas usam fotos de seus gatos ou do Bob Esponja, em vez de fotos pessoais. Isso, evidentemente, quase destrói o principal mecanismo de segurança do Pay With Square: a capacidade do caixa para comparar sua foto à imagem registrada no sistema. (A Square afirma que, caso o usuário ou o comerciante sofra prejuízos, ela se responsabiliza.)
Acima de tudo, o Pay With Square e seus imitadores oferecem um vislumbre de um futuro no qual você não precisará carregar uma carteira --só o seu celular.