A Fundação para a Evangelização através da Mídia (FEM)
apresentou nesta quinta-feira em Roma a rede social
católica "Aleteia" ("a verdade", em grego), com o
objetivo de ampliar o diálogo entre cristãos,
seguidores de todas as religiões e não crentes,
disse seu presidente, Jesús Colina.
O espanhol
explicou que atualmente 2 bilhões de pessoas estão
conectados à internet e que, a cada mês, cerca de 55
milhões de buscas no Google se referem a Deus, 25
milhões a Jesus, 37 milhões à Igreja e 17 milhões à
palavra "amor".
"Para oferecer respostas profundas a esses temas,
nasce a "Aleteia", a rede social para que os
buscadores da verdade possam compartilhar e dialogar
sobre temas relativos a fé, vida e sociedade",
definiu.
Colina descreveu que a "Aleteia" oferecerá as
melhores publicações de instituições e veículos de
comunicação católicos de todo o mundo, e que a rede
foi criada "como resposta" à demanda de Bento XVI
para uma nova evangelização no mundo digital.
O diretor da "Aleteia" disse que não é um "Facebook
católico" e também não pertence ao Vaticano, embora
tenha reconhecido que contam com o patrocínio dos
Conselhos Pontifícios para as Comunicações Sociais e
para a Promoção da Nova Evangelização.
Até o momento, a rede já conta com mais de 1.040
membros, como sites de internet, rádios e televisões
católicas de todo o mundo.
Jesús Colina acrescentou que a rede ainda oferece
a todos esses sites uma série de serviços que vão
desde a criação de conteúdos até a possibilidade de
obter benefícios econômicos.
"Trata-se - ressaltou - de uma ocasião formidável
para a Igreja ampliar o diálogo com católicos,
cristãos, seguidores de todas as religiões e também
não crentes, já que a ''Aleteia'' oferece recursos a
todos os buscadores da verdade".
O serviço está sendo lançado em seis idiomas:
português, espanhol, italiano, árabe, inglês e
português.
A rede está sendo coordenada por uma equipe de 45
pessoas espalhadas por todo o mundo, entre
redatores, tradutores e especialistas, e as sedes
operativas ficam em Roma, Washington e Paris.
Colina destacou que a linha editorial será a da
"objetividade" e que a imprensa "marrom" não terá
vez na rede.
Paralelamente à "Aleteia" foi criada a "AdEthic",
que reunirá publicidade específica destinada a sites
católicos.