Agora, Pinar Zorlutuna, da Universidade da
Califórnia de San Diego, desenvolveu uma
forma de fabricar, em poucos segundos,
estruturas tridimensionais macias e
biocompatíveis.
O curioso é que a Dra
Zorlutuna também usa hidrogéis, não como
substrato, mas como o próprio material de
construção.
Assim, as estruturas resultantes são
ideais para o estudo e o cultivo de células
em laboratório, incluindo o desenvolvimento
de células-tronco e o crescimento de tecidos
artificiais.
Impressão de tecidos vivos
Segundo Zorlutuna, o objetivo de longo
prazo do trabalho é imprimir tecidos
biológicos que possam ser usados diretamente
pelos médicos, para transplantes ou
enxertos.
Por exemplo, ao verificar a parte do
coração afetada por um infarto, os médicos
"imprimiriam" uma seção artificial
exatamente equivalente à parte danificada, e
a substituiriam.
A técnica foi batizada de DOPsL:
dynamic optical projection stereolithography
- estereolitografia por projeção óptica
dinâmica.
A
estereolitografia é bem conhecida por
sua capacidade de impressão de grandes
objetos, como peças de automóveis.
A criação de objetos em nanoescala tem
usado principalmente a chamada
fotopolimerização de dois fótons.