Seus trabalhos chamaram a atenção da NASA, que queria saber se as
resinas e polímeros usados para fabricar as peças 3D poderiam ser
substituídas por poeira lunar.
Devido aos custos elevadíssimos das
viagens espaciais, sempre se pensou em formas de aproveitar os materiais
locais para a construção de abrigos ou para a execução de reparos em
materiais levados da Terra.
A NASA forneceu aos pesquisadores cerca de cinco quilogramas de
"simulador de regolito", uma imitação do pó lunar usado para pesquisas,
e pediu que eles fizessem um teste.
Impressora 3D espacial
Com financiamento e suporte da agência espacial, a dupla construiu o
primeiro protótipo de impressora 3D espacial.
Embora o regolito tenha em sua composição elementos como silício,
alumínio, cálcio, ferro e magnésio, os pesquisadores constataram que ele
se comporta de forma muito similar à sílica, ou óxido de silício.
A impressora funde o material usando laser, e não teve grande
dificuldade em trabalhar com o material lunar.
Os primeiros projetos foram simples, incluindo objetos em formato de
cubos, esferas e cilindros.
"Eles não parecem muito espetaculares, mas você pode fazer coisas
úteis com eles," comentou Bandyopadhyay a respeito da aparência rústica
desses primeiros objetos 3D, que foram enviados à NASA para análise.