O país tem sido cada vez mais alvo de ataques virtuais. De acordo com estatística do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), o total de ocorrências aumentou 16,5%, para 466 mil, em 2012. Entre essas ocorrências estão invasões de sites e fraudes. Em 2011 vários sites do Executivo e do Legislativo federal foram retirados do ar por hackers.
Entre as ameaças digitais que o país sofre também estão as de ativistas virtuais e a guerra cibernética. Como exemplo, o diretor de negócios da Decatron, Bruno Melo, citou o ataque às centrífugas de urânio no Irã, ocorrido em 2010, que danificou o equipamento sem que os técnicos que controlavam os reatores percebessem o que acontecia.
O software apresentado nesta terça-feira pelo Exército foi desenvolvido pela Decatron, empresa brasileira de tecnologia da informação, ao custo de R$ 5 milhões, e terá uso tanto militar quanto civil, segundo a empresa. "Atualmente os crimes cibernéticos movimentam mais dinheiro do que o tráfico internacional de drogas", disse o diretor de negócios da Decatron, Bruno Melo.