Logo, logo, as câmeras dos telefones celulares poderão ficar ainda mais versáteis, permitindo que você tire fotos no escuro.
E as câmeras profissionais poderão contar com flashes ainda mais poderosos.
Pesquisadores de Cingapura revolucionaram o capacitor que libera a grande quantidade de energia necessária para fazer o flash brilhar com sua luz de alta intensidade.
Em vez de um cilindro do tamanho de uma pilha comum - grande demais para ser colocado dentro de um celular ou de câmeras superfinas - o capacitor ficou tão fino quanto uma folha plástica.
Fabricados com camadas superpostas de diversos tipos de polímeros, o novo capacitor é pelo menos quatro vezes menor do que os capacitores eletrolíticos atuais, e é várias vezes mais rápido do que os capacitores cerâmicos.
Flashes de xenônio
Segundo o Dr. Lee Pooi See, da Universidade Tecnológica de Nanyang, os protótipos mostraram-se capazes de liberar toda a carga necessária para alimentar os flashes de alta intensidade mais modernos, que contam com lâmpadas de xenônio.
O principal componente do novo capacitor é um material conhecido como copolímero, que armazena tanta carga quanto um capacitor cerâmico multicamada, mas consegue disponibilizar a energia em uma tensão mais elevada.
Além disso, o material é totalmente flexível, permitindo sua melhor adaptação aos apertados gabinetes dos aparelhos portáteis, como os telefones celulares.
Os pesquisadores já estão em negociações com um fabricantes de flashes, para que a tecnologia possa chegar ao mercado. A previsão é que o primeiro protótipo esteja pronto em Setembro deste ano.
Inovação Tecnológica