Para os mais jovens, há muitos adultos na rede social de Mark Zuckerberg, além do compartilhamento excessivo de angústia juvenil e posts inúteis, como o que um amigo comeu no jantar.
"A questão é que, em outros serviços, há menos familiares, complexidade e drama", disse Amanda Lenhart, do Pew Research Center, um dos autores do estudo. "Eles ainda mantêm perfis no Facebook, mas gastam menos tempo lá. Normalmente, migram para lugares como o Twitter, o Instagram e o Tumblr."
PRIVACIDADE
A pesquisa também descobriu que, embora tentem proteger sua reputação virtual, os jovens compartilham muito mais sobre eles mesmos do que no passado.
No que parece ser uma preocupação para os pais, a maioria (60%) dos adolescentes com conta no Twitter afirmou que suas publicações eram visíveis a qualquer um. Aproximadamente 28% dos entrevistados disseram que seus tuítes eram privados. E 12% deles não sabiam se seus posts eram públicos ou privados.
Mais de 90% dos jovens já postaram uma foto própria nas redes. Sete entre dez revelam a cidade onde vivem. E 20% divulgam o número de celular. Em 2006, os números eram de, respectivamente, 79%, 60% e 2%.
Ao mesmo tempo, os adolescentes dizem que tem tomado medidas para proteger sua reputação on-line e mascarar informações que não querem que outros saibam. Quase três quartos deles, por exemplo, deletaram pessoas de suas redes e listas de amigos.
Folha Online