Lojistas na cidade de Uberaba (MG) contam com uma tecnologia chamada Agentto, que usa o detector de movimentos Kinect, da Microsoft, para identificar movimentações suspeitas e acionar a PM. Segundo a companhia, a Polícia Civil também receberá, a partir de julho, pedidos de socorro gerados pelo serviço.
Uma equipe de 400 funcionários analisa todas essas informações, com o auxílio de softwares, e alerta simultaneamente PM (Polícia Militar), bombeiros e Defesa Civil sobre as ocorrências.
Outro projeto da IBM, em Porto Alegre, é um
sistema de monitoramento da iluminação pública.
Ele permite identificar quais das 85 mil
lâmpadas da cidade estão próximas do fim da vida
útil.
Sabendo disso, a equipe de manutenção pode atuar
estrategicamente, sem ter de atender chamado
isolados.
Os mesmos sensores, integrados a essas lâmpadas, também identificam quando não há ninguém passando e reduzem a potência delas, propiciando economia de energia. O mesmo é feito por outras empresas na cidade americana de Dubuque (Iowa) e na espanhola Santander.
"Em cada cidade, a IBM tem um projeto diferente. A ideia primária é buscar resolver o problema que cada cidade tem", diz Antônio Carlos Dias, diretor da divisão de cidades inteligentes da empresa no Brasil.
Já o Cesar (Centro de Estudos de Sistemas Avançados de Recife) desenvolve medidores de luz inteligentes para consumidores privados.
Além de mostrar o consumo em tempo real, o aparelho em desenvolvimento também pretende se integrar a computadores conectados à internet --será possível programar o horário de desligamento, por exemplo.
O Cesar também prevê a criação de um sistema inteligente para carros que coleta e mapeia informações como trânsito e buracos na rua, identificados por acelerômetros integrados aos veículos.
Já em Barueri (SP), a Eletropaulo anunciou que irá investir R$ 70 milhões até 2015 em medidores inteligentes de
Folha Online