O objetivo é evitar espionagem de conteúdo.
Segundo o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, a remuneração da empresa poderia ser feita por meio da venda de anúncios na página, assim como os atuais e-mails gratuitos como Gmail e Hotmail.
"É uma grande oportunidade de negócios do ponto de vista dos Correios. Os correios do mundo hoje não vivem só de cartas, têm que encontrar novas formas de se sustentar," disse Lins.
A ideia surgiu durante o desenvolvimento de um projeto de certificação digital de mensagens, que está sendo feito pelos Correios para oferecer a empresas e pessoas físicas, mediante pagamento.
Lins disse que, apesar de o sistema ter começado a ser estudado antes das denúncias de espionagem de mensagens de brasileiros pelo governo dos Estados Unidos, as notícias recentes podem acelerar o projeto.
A expectativa é que o serviço de correio eletrônico gratuito criptografado esteja disponível para a população até o final deste ano
O sistema está sendo desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
O presidente do Serpro, Marcos Mazoni, defende
que o sistema do Serpro é mais seguro por usar
infraestrutura própria e
software livre, além de ser um e-mail
criptografado.
Caberá ao Ministério das Comunicações fazer uma articulação para potencializar uma infraestrutura capaz de atender à população do país.
O e-mail será gratuito, e o projeto será custeado pelo governo. O sistema deverá ser nos mesmos moldes do serviço de e-mail expresso que já é oferecido pelo Serpro a seus clientes corporativos.
Inovação Tecnológica