Além de carros a hidrogênio e veículos para guiar de pé, o Salão do Automóvel de Tóquio está revelando várias novidades no campo dos veículos elétricos.
Um dos que está fazendo maior sucesso é o EVA, criado por engenheiros da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.
O EVA é um protótipo de táxi elétrico projetado para grandes centros urbanos.
A ideia é desafiar o conceito largamente disseminado de que os veículos elétricos não têm autonomia adequada para as necessidades urbanas.
Afinal, um táxi precisa ficar rodando o dia todo, não pode ficar parado horas para recarregar, e menos ainda deixar o passageiro no meio da viagem porque acabou a bateria.
Para isso, o EVA possui um conjunto de baterias que recarregam em apenas 15 minutos, oferecendo uma autonomia de 200 quilômetros.
Os primeiros testes do táxi elétrico foram feitos em Cingapura, onde
se registraram percursos de até 500 km em um dia - o que foi suprido por
três recargas das baterias, feitas entre uma corrida e outra.
Outro detalhe importante do projeto é que o veículo elétrico foi desenvolvido para uso em regiões tropicais, com um sistema de ar-condicionado individualizado e revestimento térmico.
A indústria automobilística não fabrica especificamente táxis, sendo que as companhias de transporte e os taxistas adaptam veículos comuns de rua para servir aos passageiros.
Contudo, os carros elétricos disponíveis até agora não servem a esse propósito, porque geralmente têm uma autonomia inadequada para o transporte profissional e tempos de recarga não realísticos para frotas.
A ideia dos engenheiros alemães foi superar esses problemas criando um carro elétrico que já nasceu para ser táxi, mostrando que autonomia e tempo de recarga não são empecilho para a adoção de formas mais verdes de transporte.
Inovação Tecnológica