O motivo do êxodo, que tem beneficiado apps e
serviços como o
Snapchat e o WhatsApp, é simples: os jovens querem
se comunicar longe das vistas de pais, parentes e
professores, que muito provavelmente estão entre o 1,1
bilhão de usuários da maior rede social do mundo.
Quando percebeu que as pessoas compartilhavam cada vez mais imagens no Instagram, comprou o aplicativo, em abril de 2012.
Diante do sucesso do Snapchat, que permite enviar fotos e vídeos que se autodestroem em alguns segundos, criou um clone, o Poke, que foi um fracasso.
Depois, tentou comprar o próprio Snapchat por US$ 3 bilhões --o triplo do que pagara pelo Instagram--, segundo revelou o "Wall Street Journal" na semana passada.
Ainda na última semana, reformulou seu aplicativo de mensagens para Android e iOS, que agora pode ser usado para a comunicação entre pessoas que não são amigas no Facebook.
Além disso, o app tomou emprestado de mensageiros
instantâneos populares na Ásia, como o WeChat (China), o
Line (Japão) e o KakaoTalk (Coreia do Sul), o tom neon
do novo ícone e a ênfase nas figurinhas (emoticons
gigantes e ultracoloridos).
"As pessoas não estão usando o Instagram para fotos, o WhatsApp para texto e o Line para adesivos. Elas estão usando tudo para tudo: o Instagram para informar aos outros que vão se atrasar, o WhatsApp para compartilhar fotos, o Snapchat para fazer planos para a noite e assim por diante."
Procurado pela Folha, o Facebook afirmou em nota: "De maneira geral, como o diretor financeiro do Facebook apontou, o uso do Facebook pelos jovens continua estável, eles continuam entre os usuários do Facebook mais ativos e isso está claro para múltiplas plataformas. O Facebook continua liderando em um ambiente em crescimento."
Folha Online