A potência
sexual e a virilidade de um homem costumam estar diretamente associadas à sua
auto-estima. Por conta disso, quando um homem se vê sofrendo de disfunção erétil
(nomenclatura científica de impotência), acaba deixando o problema refletir em
vários outros aspectos da vida, desde o trabalho até as relações pessoais.
Como assunto sexualidade é um tabu, nem sempre o homem com problemas de impotência
procura um médico, preferindo recorrer à perigosa auto-medicação.
No Brasil, segundo o urologista
Adriano Fregonesi, do Ambulatório de Impotência do Hospital de Clínicas da
Unicamp, “a incidência de disfunção erétil é bastante alta: cerca de
cinqüenta por cento dos homens acima de 40 anos, com parceira fixa, têm algum
grau de impotência, seja ela leve, moderada ou grave”.
Cientificamente, disfunção erétil
é a incapacidade de ter e/ou manter ereção peniana suficiente para manter
relação sexual. Não inclui as outros fatores da esfera sexual: ejaculação,
orgasmos e desejo.
A ereção é um ato
neurovascular, gerado por um estímulo, que pode ser no próprio pênis ou outro
órgão sensitivo: olfato e visão, por exemplo. Esse estímulo causa um
relaxamento da musculatura do pênis e aumento do fluxo sanguíneo para o mesmo,
promovendo a ereção.