Lazer contra a
demência
A deterioração progressiva, quase inexorável, da atividade intelectual de
algumas pessoas idosas está se tornando um problema freqüente, e um desafio
para os médicos que tratam de pessoas cada vez mais velhas na sociedade. A
prevenção, ou até o simples retardo do aparecimento da demência, tem
merecido estudos intensos nos diferentes centros médicos.
Sobre esse assunto, o dr. J. Verghese, das faculdades de Medicina Albert
Einstein e Syracuse, ambas em Nova York, realizou um estudo interessante,
publicado recentemente na revista New England Journal of Medicine. A pesquisa
avaliou o impacto de atividades de lazer na incidência de demência senil em
469 idosos (maiores de 75 anos) acompanhados ao longo de cinco anos.
As atividades de lazer (incluindo leitura, jogos de salão, música e dança)
foram associadas com menor risco de demência, tanto por Alzheimer quanto por
problemas vasculares. Esses resultados devem orientar as autoridades de saúde pública,
os geriatras e familiares de idosos no sentido de estabelecerem programas de
lazer rotineiros para pessoas com idade acima de 75 anos. A medida pode evitar a
trágica instalação e progressão da demência.
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