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                    Essa roupa
                    cabe em você? Pergunte ao scanner
                    
                    
                    SÃO PAULO
                    - Os padrões de medidas usados pelas confecções são um
                    problema em todo o mundo. Não há quem não reclame ou quem
                    não tenha que fazer um ajuste aqui ou outro ali. Mas os
                    americanos pretendem resolver este problema em breve com o
                    uso da tecnologia. 
                    No mês de
                    setembro, um scanner especial, desenvolvido pela Textile
                    Clothing Technology Corporation (a TC2), "tirou as
                    medidas" de cerca de 10,8 mil voluntários, que toparam
                    ficar apenas com a roupa de baixo. O estudo, conta o jornal The
                    New York Times, foi realizado em diversas partes dos
                    Estados Unidos, geralmente em shoppings centers.
                     Para se ter
                    uma idéia, a última vez em que se cadastrou as medidas dos
                    americanos foi em 1941. Uma época, lembra o NYT, em
                    que não havia uma diversidade étnica tão grande como há
                    hoje - 46% dos moradores do país não são brancos
                    caucasianos. Fora que o crescimento da obesidade nos Estados
                    Unidos tem sido alarmante nos últimos anos. O resultado?
                    Roupas que não cabem nos consumidores; clientes
                    insatisfeitos; confecções com altos índices de encalhe.
                     A pesquisa
                    foi patrocinada pelo Departamento de Comércio americano e
                    por grandes marcas de vestuário. A tecnologia usada mapeia
                    o corpo humano em 3D, registrando milimetricamente cada
                    detalhe, das axilas ao espaço entre as pernas (nosso
                    "cavalo") - regiões consideradas pelos americanos
                    as mais problemáticas quando se fala em bom caimento. O
                    software da TC2 extraiu dezenas de medidas de cada voluntário,
                    informou o diretor do projeto, Jim Lovejoy.
                     O resultado
                    disto é o estudo SizeUSA, que começa a ser vendido para as
                    confecções americanas agora em dezembro. Segundo o NYT,
                    outras indústrias, como a da aviação, a de automóveis e
                    as fabricantes de equipamentos e mobiliários médicos, já
                    demonstraram interesse em adquirir uma cópia.
                     Renata
                    Mesquita, do Plantão INFO
                    
                     
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