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PF prende
mais 10 crackers de gangue brasileira
SÃO PAULO
- A Polícia Federal do Piauí prendeu ontem (26) outras 10
pessoas acusadas de integrarem o grupo de crackers que
desviou mais de 100 milhões de reais das contas bancárias
de internautas brasileiros e de outros países.
Segundo o
perito Arthur T. Vasconcelos, da Superintendência Regional
do Piauí, as prisões foram efetuadas nas cidades de Luís
Corrêa e Parnaíba, ambas no litoral do estado, em trabalho
conjunto da PF com a Polícia Civil e a Polícia Militar
dentro da operação Cavalo-de-Tróia.
Dois dos
acusados já estavam com mandados de prisão decretados.
Mas, durante as investigações, foi constatado o
envolvimento de outras oito pessoas destas cidades. Na tarde
de ontem mesmo, a 4ª Vara Federal de Belém (PA) expediu os
mandados para os demais suspeitos.
Segundo o
perito, foram apreendidos durante a ação seis notebooks,
sete celulares, alguns veículos, agendas, contratos de locação
de imóveis, uma quantidade em dinheiro e literatura
especializada, incluindo revistas internacionais.
De acordo
com Vasconcelos, a PF acredita que quadrilha ainda está em
operação, mas tentando diversificar o modo de atuação.
Inicialmente, os crackers estariam usando scams (e-mails
falsos) e phishing scams (e-mails que direcionam para páginas
falsas para obter dados pessoais e bancários) para enganar
os internautas.
Dos 35
mandados de prisão iniciais da Operação Cavalo-de-Tróia,
foram presas 29 pessoas. O número total de prisões chega a
40, ocorridas em localidades como Goiás, Maranhão, Ceará,
Tocantins e Pará, mas ainda há suspeitos sendo procurados.
Os dez
crackers presos ontem devem ser transferidos para Belém
ainda hoje, assim que a FAB liberar um avião para transportá-los.
A PF do Pará está coordenando a investigação dos crimes
cometidos pela quadrilha.
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