Estudo: agressividade
social é mais comum entre meninas
As adolescentes não estão desfrutando de muita
popularidade ultimamente.
De livros como "Queen Bees and Wannabes" e "Odd Girl
Out" (Menina Ímpar que descrevem a tirania feminina e a psicologia
das meninas, até uma matéria recente na capa da revista Time,
intitulada "Mean Girls," as garotas na faixa de 11 a 18 anos
estão sob intensa crítica social.
Pesquisas têm priorizado a agressão relacional, termo usado para
descrever o isolamento e a manipulação de pessoas socialmente frágeis.
Este tipo de agressão não deixa cicatrizes, mais pode ser mais
prejudicial que a agressão física, característica dos meninos.
Estudos anteriores demonstraram que a agressão social ou relacional
ocorre em culturas que enfatizam o individual desde a pré-escola, como
Estados Unidos e Europa. Entretanto, segundo uma pesquisa recente,
meninas na Indonésia, sociedade que valoriza a manutenção da harmonia
e evita os conflitos interpessoais, também podem apresentar
comportamento socialmente agressivo.
No estudo, alunos da quinta e oitava séries dos EUA e Indonésia foram
solicitados a descrever os companheiros de quem não gostavam. Os
pesquisadores perguntaram aos adolescentes, entre 11 e 14 anos, sobre
comportamento prejudicial por parte de outros e conflitos. As
entrevistas foram classificadas em relação à presença de agressão física,
verbal e relacional.
Nos dois países, as meninas descreveram a agressão relacional com mais
frequência que os meninos. No geral, quase 20 por cento das meninas
disseram que os colegas praticavam alguma forma de agressão social, em
comparação a quase 5 por cento dos meninos.
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