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E-mail é mais prejudicial a
QI do que maconha, diz estudo
da Folha Online
O QI (Quociente de Inteligência) de pessoas preocupadas com suas caixas de
e-mails sofre perdas maiores do que o QI daqueles que fumam maconha, diz um
estudo britânico.
A perda do quociente entre funcionários que tentam conciliar seu trabalho com a
organização do webmail é de dez pontos, o que equivale a uma noite de insônia.
Depois de fumar maconha, a perda é de quatro pontos, afirma a pesquisa do
King's College, da London University.
"Descobrimos que essa obsessão em checar mensagens, um fenômeno cada vez
mais comum, pode prejudicar muito o desempenho do funcionário", afirmou
Glenn Wilson, psiquiatra responsável pela pesquisa, segundo a "CNN".
O estudo acompanhou 1.100 britânicos e mostra que o principal problema dos
e-mails são as constantes interrupções causadas pela ferramenta de comunicação.
Elas reduzem a produtividade e fazem com que as pessoas sintam-se mais cansadas
do que o normal.
Cerca de 66% dos entrevistados confessam checar seus e-mails fora do horário de
trabalho e quando estão de férias. Além disso, 50% deles respondem as
mensagens em menos de 60 minutos depois do recebimento. Um em cada cinco funcionários
interrompem encontros de negócios ou sociais para responder e-mails.
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