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AMD investirá US$ 2,5 bi para
expandir fábricas na Alemanha
A Advanced Micro Devices, segunda maior fabricante mundial de microchips
para computadores pessoais, anunciou na segunda-feira que investirá US$
2,5 bilhões na expansão de suas duas fábricas na Alemanha. A expansão
surge em um momento em que a AMD vem ampliando firmemente seu mercado à
custa da Intel, sua rival de maior porte, e coloca em destaque o desejo
da empresa de provar que seus problemas de fornecimento de chips não
existem mais.
A expansão também foi revelada depois
do anúncio, há alguns dias, de que a Dell começará a usar chips da AMD
em servidores, o que alimenta expectativas de que a maior fabricante
mundial de computadores pessoais ofereça mais produtos equipados com
chips AMD no futuro. "À medida que continua a subir a demanda por
produtos AMD, nós ampliamos nossa capacidade de produção de maneira
inteligente para atender às necessidades cada vez maiores de nossos
clientes", afirmou Hector Ruiz, presidente-executivo da AMD, em
comunicado.
O dinheiro, a ser investido nos
próximos três anos, será usado em parte para reformar a primeira fábrica
de chips da AMD em Dresden, conhecida como Fab 30, reequipando-a com
máquinas capazes de trabalhar com placas de silício duas vezes maiores,
que oferecem rendimento duas vezes superior ao das placas atuais em
termos de volume de chips produzidos. A AMD também expandirá a
capacidade de sua segunda, e nova fábrica em Dresden, a Fab 36, que
começou a testar equipamentos de produção de chips no mês passado e se
prepara para começar a produção em massa em breve.
Além disso, a AMD construirá uma nova
"sala limpa", no ano que vem, na qual a preparação de placas de silício
para ambas as fábricas será realizada. Construir uma instalação separada
para a sala limpa liberará mais espaço para produção nas fábricas,
segundo a empresa. As fábricas de chips estão gradualmente adotando as
mais recentes técnicas de produção, que cortam os chips de placas de
silício de 300 milímetros de diâmetro, mais ou menos do tamanho de um
prato de jantar.
Reuters
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