|
Impressões digitais serão capturadas em vias públicas
britânicas
da
Ansa, em Londres
A Polícia da Inglaterra e do País de Gales
começará a capturar impressões digitais no patrulhamento de vias públicas
utilizando dispositivos eletrônicos portáteis. Os equipamentos são
similares a computadores pessoais e estão conectados a uma base de dados
com mais de 6,5 milhões de impressões digitais.
A primeira força
policial do país a utilizar o dispositivo eletrônico será a de
Bedforshire, na Inglaterra. O grupo em defesa dos direitos civis
Liberty,
por sua vez, se mostrou preocupado com o possível impacto sobre as
liberdades individuais em função dos procedimentos.
Caso o sistema
seja aprovado, os equipamentos serão enviados às dependências policiais de
Essex, Hertfordshire, Lancashire, North Wales, Northamptonshire, West
Midlands e West Yorkshire, assim como para a polícia do transporte e à
metropolitana.
Segundo Tony McNulty, ministro responsável pela
polícia britânica, a nova tecnologia "vai acelerar o tempo que os agentes
levam para identificar os indivíduos".
Com o programa --denominado
Lantern-- os policiais poderão tomar as impressões digitais dos dedos
indicadores e polegares das pessoas que permitirem e compará-las com uma
base central de dados.
"O aparelho que captura as impressões
digitais é um pouco maior do que um computador portátil", declarou Chris
Wheeler, diretor do centro de identificação por impressões digitais da
Organização de Informação Tecnológica da Polícia (Pito, na sigla em
inglês).
No passado, as impressões digitais eram tomadas nas
delegacias após a detenção de um suspeito. Agora, o dispositivo eletrônico
será utilizado junto com o reconhecimento de placas de automóveis.
Tanto o grupo Liberty como a Freedom Association (FA), --de defesa dos direitos
civis-- se mostraram "preocupados" com o programa policial. "Não acho que
sirva que nos digam que esse programa é voluntário e não obrigatório. O
mais provável é que pessoas sejam obrigadas a darem suas impressões
digitais, e isso é uma violência aos direitos individuais", disse um
porta-voz da FA.
|
|
|