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Analistas apontam o fim da "era
do CD"
De acordo com alguns estudos e pesquisas, as vendas de
música online estão cada vez maiores, ao contrário dos CDs que amargam
perdas acentuadas. Alguns analistas apontam o quadro como irreversível e
já decretam a morte das mídias físicas.
Segundo um artigo no site especializado em alta fidelidade Audioholics,
há muita coisa a considerar. Em primeiro lugar, as grandes gravadoras
estão cada vez mais restringindo seu catálogo a artistas de grande
vendagem e qualidade artística duvidosa, o que geraria um círculo
vicioso que pode levar as majors a um colapso.
As gravadoras independentes, de seu lado, já embarcaram na música online
e podem lançar artistas novos sem muito risco. Um CD tem um custo alto
para ser fabricado, distribuído e estocado, o que não ocorre com as
músicas para download.
Um indicador de que esse é o caminho a seguir está no fato de que o
iTunes, serviço de downloads pagos da Apple, já é o terceiro maior
varejista de música dos Estados Unidos. A Apple divulgou alguns números
que podem dissipar qualquer dúvida a respeito. No primeiro trimestre de
2007, o iTunes abocanhou 9,8% do mercado de venda de música - bastante,
se considerarmos que os dois maiores vendedores de CDs, o Wal-Mart e o
Best Buy, tiveram fatias de, respectivamente, 15,8% e 13,8%.
A revista Forbes publicou um estudo que mostra uma previsão de
queda de 18% nas vendas de CDs até o fim do ano e mais 20% até o fim de
2008. As vendas de música para download, por outro lado, vão aumentar em
até 28% nos próximos meses. Combinando os dois números, a Forbes prevê
uma queda de 9% nas vendas de música, já que a maior procura por
downloads pagos não será proporcional à queda nas vendas de CDs.
Magnet
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