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Venda de iPhone chega a meio milhão e forma lista de espera
nos EUA
da Folha de S.Paulo
No primeiro final de semana nas lojas, foram vendidas 525 mil
unidades do
iPhone, o aparelho da Apple que une itens como celular, iPod
(tocador de música e vídeos) e navegador de internet, segundo
estimativa ao "Los Angeles Times" do analista Trip Chowdhry, da
Global Equities Research. A Apple não divulgou estimativas
oficiais de vendas do aparelho.
Segundo os dados do site da Apple, que contavam com as
informações até domingo (1º), o iPhone esgotou em 18 das suas 36
lojas na Califórnia (o aparelho, que começou a ser vendido na
sexta, podia também ser adquirido nas lojas da AT&T). Em Nova
York, ele era encontrado em todas as lojas (segundo dados até
domingo).
A AT&T não divulgou as vendas em suas 1.800 lojas, mas, de
acordo com vários jornais americanos, na maioria delas já não
era mais possível encontrar o aparelho no sábado. Segundo o "New
York Times", lojas que já não tinham mais iPhone para vender no
final de semana receberam novas unidades na manhã de ontem.
A Apple disse que projeta vender 10 milhões de unidades do
iPhone até o final do ano que vem. Só nos Estados Unidos ela tem
um mercado potencial de 7,2 milhões de consumidores, diz
pesquisa da RDA Global divulgada ontem. Segundo ela, 15% dos
donos de telefone celular no país têm interesse em adquirir um
iPhone.
Até o final deste ano, o aparelho começa a ser vendido na
Europa e chega às lojas asiáticas no primeiro trimestre do ano
que vem.
Os primeiros dados também mostram que, apesar de mais caro, a
versão com memória de 8 Gbytes, que custa US$ 599, tem sido mais
procurada do que a de 4 Gbytes, que é US$ 100 mais barata.
De acordo com análise da empresa Portelligent, divulgado pela
"BusinessWeek", o custo do material usado na fabricação do
iPhone de 4 Gbytes é de US$ 200 e, no com mais memória, de US$
220.
Canções
A Universal, a maior gravadora do mundo, decidiu não renovar
seu contrato com a Apple para vender suas canções no iTunes, a
loja virtual da companhia de Steve Jobs. A medida dará à
gravadora maior flexibilidade para discutir acordo com outras
empresas. |