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Robô mata 9 e fere gravemente 14 em teste militar
Uma arma robô matou nove pessoas e feriu
gravemente outras 14 em um teste em uma base militar na África do Sul na
última sexta-feira. A máquina de combate anti-aéreo começou a atirar sem
o comando humano obrigatório, de acordo com a Wired.
O equipamento foi desenvolvido para identificar alvos e se posicionar
sozinho, precisando apenas de um comando humano para começar a atirar.
Uma possível falha de software causou que o equipamento atirasse sem
autorização. A Força Nacional de Defesa da África do Sul está
investigando as causas do acidente.
O porta-voz de Segurança Nacional, brigadeiro general Kwena Mangope
disse que as causas do problema ainda não são conhecidas. De acordo com
a mídia local, o teste com munição de verdade aconteceu no Centro de
Treinamento de Combate do Exército da África do Sul em Lahotlha.
"Assumimos que houve problema mecânico, que levou ao acidente. A
arma, que estava carregada, não atirou de maneira adequada. Parece que é
controlada toda por computador, travou após uma explosão e começou a
atirar sem controle, matando e ferindo os soladados", disse Mangope, em
entrevista ao The Star.
Uma oficial de artilharia arriscou sua vida para salvar os
companheiros da arma, de acordo com o jornal. A mulher ainda não foi
identificada, mas foi incapaz de parar o robô, que atirou 500 balas
explosivas pelo campo.
Richard Young, engenheiro eletrônico e presidente de uma empresa de
defesa, não acredita que a falha foi apenas do computador.
A Oerlikon GDF-005 é uma arma anti-aérea desenvolvida para utilizar
um radar passivo e ativo, assim como o buscadores a laser e travar em
alvos em alta-velocidade, além de aeronaves que voam baixo,
helicópteros, robôs voadores e mísseis. Em modo automático, o computador
encontra sozinho o seu alvo e atira com duas armas 35 mm e recarrega
automaticamente.
Redação Terra |