Um trio de
engenheiros aeroespaciais da Europa afirma que é necessário passar
parte dos trabalhos atualmente nas mãos dos astronautas para robôs,
a fim de diminuir o custo de missões e direcionar o esforço
empregado no espaço.
Os engenheiros Alex Ellery, Joerg Kreidsel e Bernd Sommer
propuseram no jornal Acta Astronautica que em missões de
reparo de
satélites em órbita sejam empregados menos astronautas e mais
robôs, afirmando que embora empolgantes tais tarefas sejam
dispendiosas, tomem muito tempo e atrase a agenda da comunidade
espacial.
Com robôs em órbita os satélites poderiam ser verificados e
reparados mais rapidamente e de maneira mais econômica. Um exemplo
da
tecnologia foi demonstrado há um ano, quando o Pentágono mostrou
Astro, um
robô que substituiu uma bateria falha de uma nave protótipo,
conforme noticiou o NewScientist.
Ainda assim, os especialistas acreditam que o avanço nesta área
está ocorrendo muito lentamente, o que contrasta com o fato dos
satélites não serem muito confiáveis e as falhas serem comuns.
"O ceticismo do serviço da robótica em órbita está custando ao
setor espacial muito dinheiro. Existem poucas indústrias que
estariam dispostas a gastar US$ 100 milhões em hardware bem
desenhado e de longa vida sem provisão para reparo e atualização",
constatou o trio.