Associated PressREADING - Computadores discutiram,
contaram piadas e responderam a
perguntas desafiadoras durante um
teste de inteligência artificial
aplicado pela Universidade de
Reading, na Grã-Bretanha.
Digitando em terminais com telas
separadas, doze voluntários
conversavam simultaneamente com um
programa de bate-papo e com um
ser-humano. Depois de cinco minutos,
perguntaram a eles qual era a pessoa
e qual era o computador. Alguns não
conseguiram identificar ao certo com
quem – ou com o que – estavam
falando.
“Houve um momento enquanto eu
conversava com os dois que percebi
elementos de humor em ambos os
diálogos; foi o que me deixou mais
perplexo”, disse Ian Andrews, um dos
juízes do teste.
Transcrições das conversas
mostraram voluntários tentando
cruelmente enganar o computador com
questões a respeito do clima, da
crise financeira mundial e da cor
dos seus olhos.
“São azuis!", respondeu Eugene
Goostman, um chat desenvolvido pelo
programador Vladimir Vesselov.
Goostman foi um dos cinco programas
que se passaram por seres de carne e
osso. Um sexto programa, chamado
Alice, não participou do teste
porque não foi configurado a tempo.
O chat Elbot, criado por Fred
Robert, levou o mais importante
prêmio do dia: a medalha de bronze
da Competição de Inteligência
Artificial de Loebner, após
ludibriar três dos 12 juízes que
conversaram com ele.