Felipe Zmoginski, do Plantão INFOSÃO PAULO - Pesquisa de comissão
européia diz que popularização dos
MP3 players vai cobrar a conta em
dez anos.
O fenômeno dos iPods e tocadores
de MP3 é relativamente recente no
mundo e, sua massificação, ainda não
completou uma década, avalia um
estudo do Comitê Científico Europeu
de Riscos à Saúde.
Segundo o estudo, o uso de MP3
Player com fone dentro do ouvido
favorece a perda de audição.
Adolescentes e jovens na casa dos 20
anos não perceberiam a diminuição da
acuidade auditiva imediatamente.
Os efeitos nocivos da música alta
só serão percebidos em uma década ou
quando entrarem na casa dos 30 anos,
avalia a pesquisa.
De acordo com a pesquisa, os
grupos mais expostos a riscos são
aqueles que ouvem MP3 player ao
menos cinco horas por semana. Mas
malefícios podem ser notados mesmo
para quem ouve apenas 28 segundos
por dia de música alta, diz.
O estudo revelou que boa parte
dos jovens ouve música no iPod com
sons entre 100 e 115 decibéis,
quando o nível recomendado é sempre
inferior a 60 decibéis.
Fones externos e contra ruídos
ajudam a preservar a audição, diz a
pesquisa. Jovens com histórico
familiar de perda de audição (avós
que ouvem muito mal, por exemplo)
são o principal grupo de risco, pois
aliam comportamento arriscado (uso
em excesso de MP3 player) e
pré-disposição genética.