Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
SÃO PAULO - Estudo inglês aponta que a maioria das crianças de até nove anos já se deparou com imagens ofensivas na web.
Um estudo feito
pela organização
NSPCC, grupo de
proteção à infância
no Reino Unido,
ouviu 500 menores
com menos de dez
anos sobre seus
hábitos na internet.
O estudo revelou
que dois terços das
crianças ouvidas já
tinha entrado em
contato com conteúdo
considerado ofensivo
online, como cenas
de sexo e violência.
Um dos pequenos
entrevistados diz
que se sentiu
chocado ao ver
vídeos de animais
sofrendo torturas e
incomodado por
banners com
mensagens de
pornográfica
enquanto navegava em
redes sociais.
A NSPCC diz que a
maior parte das
crianças ouvidas
teve contato com
conteúdos impróprios
de modo acidental.
As crianças não
procuraram por sexo
e violência
deliberadamente, diz
o estudo.
Segundo a NSPCC,
os números
demonstram que sites
populares entre
jovens, como
serviços de
compartilhamento de
vídeos e redes
sociais devem ser
mais cautelosos com
a publicidade que
exibem e com o
conteúdo que deixam
seus usuários
postar.
A organização
pediu, ainda, que os
pais não deixem seus
filhos navegarem na
web sem antes
instalar aplicativos
que impedem o acesso
a conteúdos
pornográficos e
violentos. Colocar o
computador na sala e
vigiar as atividades
online das crianças
é outra recomendação
do grupo.