Apenas 65% deles, porém, foram
concluídos. Os demais pedidos não
chegaram a seu fim por diferentes
razões. A mais comum é a desistência do
usuário, que recebe uma oferta mais
vantajosa de sua atual telecom para
manter-se fiel a ela ou simplesmente
porque o consumidor não envia os
documentos solicitados à nova operadora.
De acordo com as regras da Anatel, após
efetuar o pedido de mudança de telecom,
o usuário deve enviar documentos
pessoais à sua nova operadora. Isto é
necessário para garantir a segurança do
mercado, enviando que um usuário “migre”
o telefone de outro sem permissão ou,
ainda, tenha um contrato de telefonia
sem identificar-se legalmente.
Boa parte dos usuários, porém,
desistem ao enfrentar os trâmites
burocráticos e acabam permanecendo nas
mesmas operadoras onde já estavam. Outra
razão para a desistência são falhas nos
sistemas de migração.
O regulamento da portabilidade exige
que um pedido seja finalizado em até
cinco dias úteis, prazo que vai cair
para três dias no segundo ano de
validade do recurso.
A maior parte dos pedidos para mudar
de telecom são feitos por usuários de
telefonia móvel. Os celulares respondem
por 66% dos pedidos. Os fixos
representam 44%.
Na região do DDD 11, Grande São
Paulo, em apenas quatro dias (dias 2,3,4
e 5/3) foram efetuados 8,4 mil pedidos
de portabilidade.