Cientistas americanos criaram um método diferente de tratar crianças com autismo, explorando a atração infantil por
robôs. "Foi comprovado que crianças são atraídas por robôs, aumentando a promessa de que, se apropriadamente desenhados, os robôs poderiam desempenhar um papel importante em seu tratamento", declarou o engenheiro Nilanjan Sarkar, da Universidade Vanderbilt, no Estado do Tennessee.
Sarkar afirma, porém, que os esforços até hoje foram limitados porque não havia meios de monitorar o estado emocional das crianças. A solução teria vindo de uma conversa com a pediatra especialista em autismo, Wendy Stone, noticiou o site The Register.
Com sensores que analisavam batimentos cardíacos, temperatura e resposta muscular, os especialistas observaram um grupo de seis adolescentes autistas enquanto jogavam "pong" e basquete com o robô. Com os dados coletados, um modelo de afetividade para cada indivíduo pôde ser criado e alguns estados emocionais, como afeição e ansiedade, são possíveis de serem previstos com taxa de acerto de 80%. Os dados coletados podem ser utilizados para alterar a resposta do robô em tempo real, aumentando a eficácia do tratamento.
Ao mesmo tempo, um circuito fechado de televisão permite aos terapeutas e pais acompanharem o desenvolvimento do tratamento. Robôs como esse podem reduzir o custo do tratamento de autismo, que pode chegar a US$ 3,2 milhões durante uma vida, noticiou o site TechRadar.
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