Isso significa que estamos prestes a
adotar uma tecnologia de alta
periculosidade? Não necessariamente.
Segundo Nicholas Maheiroudis, diretor de
projetos de BPL da AES Telecom, os
problemas de interferência realmente
aconteciam no passado, mas a evolução
dos equipamentos mitigou grande parte
dos riscos.
“Hoje a tecnologia evoluiu
e os equipamentos são capazes de anular
as interferências”, diz o executivo.
Segundo Maheiroudis, todos os aparelhos
usados no Brasil terão que ser
homologados e certificados pela Anatel,
o que deve eliminar os riscos.
Além das interferências externas do
BPL, a companhia também está trabalhando
para minimizar os ruídos internos
causados por eletrodomésticos e outros
na banda larga via rede elétrica.
Secadores de cabelo, liquidificadores
e até luminárias podem interferir no
sinal do BPL. Neste caso, o resultado
pode ser uma degradação na qualidade do
sinal de internet. “O BPL não afeta o
microondas, mas uma luminária
não-padronizada pode derrubar o BPL”,
explica Maheiroudis.