Bancos e companhias de
celular têm um longo caminho a percorrer para persuadir os consumidores norte-
americanos a utilizar seus aparelhos para
serviços bancários. Muitos se preocupam com segurança e encargos extras, enquanto outros desconhecem o canal.
Em um levantamento com cerca de 500 consumidores dos Estados Unidos, a KPMG afirmou que somente 9% já tentou fazer movimentações bancárias via celular. Em comparação, quase 76% "utiliza de forma persistente" serviços bancários online em computadores. Até 95% dos entrevistados afirmaram que se sentiam tão incomodados em conduzir transações financeiras por meio do celular que nunca tentaram usar o recurso para fazer uma compra em um site de varejo.
Quase 48% das pessoas citaram segurança e preocupações com privacidade como a principal razão para não efetuarem movimentações bancárias dessa forma, segundo a KPMG. Embora muitos tenham dito que o uso de celular para serviços bancários é importante, eles não acreditam que seja tão essencial a ponto de pagarem uma taxa adicional pelo serviço.
Aproximadamente 19% dos entrevistados responderam que "de algum modo estão propensos" a utilizar um aparelho móvel para transações online nos próximos 12 meses. Todavia, apenas 7% dos entrevistados disseram estar dispostos a pagar uma taxa pela facilidade, segundo a pesquisa.
"O fato da maioria dos consumidores norte-americanos não estar ciente de que seus atuais bancos oferecem serviços bancários por celular é claramente mais uma questão de percepção do que realidade", disse Carl Carande, da KPMG.
Reuters