A previsão se baseia em um forte aumento nos investimentos, sendo 21 bilhões de euros por ano até 2015 e 174 bilhões de euros por ano até 2050, criando centenas de milhares de empregos. Sob esse cenário, as usinas solares terão uma capacidade instalada de 1.500 gigawatts até 2050.
A estimativa é de longe muito mais otimista que as projeções usuais da AIE, que assessora nações desenvolvidas. A agência indica que "em 2050 a penetração da energia solar não será maior que 0,2% no mundo", cita o relatório.
A tecnologia de concentração de energia solar emprega centenas de espelhos ou lentes para reunir os raios solares a temperaturas entre 400 e 1.000 graus Celsius, fornecendo energia para movimentar uma usina geradora de eletricidade.
O relatório afirma que o custo de geração variam de 0,15 a 0,23 euro por quilowatt/hora, acima do custo de combustíveis fósseis e de muitas fontes renováveis, e que poderão cair para entre 0,10 e 0,14 euro em 2020.
No final de 2008, as instalações de concentração de energia no mundo tinham capacidade de apenas 430 megawatts.