Poderá chegar um tempo em que irão cobrar pelo ar que a humanidade respira. Enquanto isso não acontece, a
bateria movida a ar, noticiada pelo
site CNET, pode ser uma idéia não só econômica, mas também ecológica. De nome Stair (St Andrews Air), ela promete ser tão leve quanto uma bateria de lítio tradicional, mas com capacidade para armazenar de cinco a 10 vezes mais energia do que sua concorrente atual.
Ao se descarregar, o oxigênio presente no ar penetra na peça e reage com um componente de carbono poroso presente em seu interior. Essa reação cria mais energia.
Uma bateria comum, composta de íons de lítio, contém um eletrodo negativo de grafite, um eletrodo positivo de óxido de cobalto e lítio e um eletrólito de sal de lítio. O vai e vem dos íons de lítio durante o carregamento e o descarregamento de uma bateria liberam elétrons para alimentar o aparelho ligado a ela, explicou o site New Scientist.
Segundo o site OhGizmo!, os criadores da bateria a ar afirmam que ela pode ser recarregada aproximadamente dez vezes mais do que as baterias atualmente disponíveis no mercado, e ainda pesar menos. A Stair poderia ser utilizada em laptops, celulares e até em carros elétricos, noticiou o blog de tecnologia e ciência do site Telegraph.
"Os benefícios são que ela é muito mais leve e muito menor, então é melhor para ser transportada junto a pequenos aparelhos", informou Peter Bruce, professor do Departamento de Química da Universidade de St. Andrews, aonde a Stair está sendo desenvolvida.
"O tamanho também é crucial para qualquer um que esteja projetando carros elétricos e que precisam manter o peso dele o menor que puderem", completa.
Bruce também alerta para o meio ambiente, que é menos prejudicado com sua bateria, e ainda previne o consumidor de ficar na mão. "Armazenamento também é importante para o desenvolvimento da energia verde. Você precisa armazenar energia porque as energias solar e eólica são intermitentes", disse. A nova tecnologia deve chegar ao mercado em cinco anos.
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