Hermano Freitas
Direto de São Paulo
A
conexão
à
internet
por
computador
perdeu
espaço
e
cada
vez
mais
se
dá
dos
aparelhos
de
telefone
celular.
Seguindo
esta
tendência,
nos
últimos
dois
anos
as
"infecções
por
vírus
eletrônicos
e os
chamados
códigos
maliciosos
-
que
penetram
o
hardware
e
permitem
o
acesso
a
dados
pessoais,
como
o de
contas
em
banco
-
concentram
nos
acessos
móveis
o
seu
poder
de
fogo.
Segundo
o
gerente
de
projetos
de
segurança
e
pesquisa
de
ameaças
da
Fortinet,
Derek
Manky,
houve
um
aumento
de
seis
vezes
no
número
de
ameaças
ao
Symbian
-
sistema
operacional
usado
em
celulares
Nokia
e
Sony
Ericsson,
por
exemplo
-
entre
janeiro
de
2008
e
abril
de
2009.
Os
ataques
de
programas
espiões
-
malwares,
keyloggers,
ataques
por
meio
de
phishing
e
trojans
-
tornaram-se
mais
comuns
que
os
dos
vírus
comuns
por
permitirem
o
acesso
às
informações
pessoais
do
usuário
sem
que
ele
perceba.
O
maior
uso
de
celulares
para
conexão
faz
com
que
a
nova
geração
destes
ataques
se
concentre
nas
plataformas
de
acesso
móvel
à
internet,
como
o
Symbian
e o
Windows
Mobile,
tornando-os
alvo
de
pragas
como
o 'Yxes',
detectada
pela
primeira
vez
em
2008.
O 'Yxes'
conecta
o
usuário
com
sites
maliciosos.
"É
preciso
olhar
todo
o
contexto
combater
não
apenas
as
pragas,
mas
também
os
sites
maliciosos
para
onde
elas
nos
remetem",
diz
o
especialista.
Além
dos
ataques
a
acessos
móveis,
Manky
afirma
que
a
maior
tendência
na
tecnologia
das
pragas
virtuais
é o
desenvolvimento
de
mecanismos
para
atacar
as
redes
sociais.
Orkut,
Facebook,
My
Space
e
Twitter
são
alguns
dos
preferidos
dos
criadores
de
códigos
maliciosos.
"Com
o
maior
número
de
usuários,
pessoas
do
governo
e de
grandes
organizações
usando-as
como
forma
de
marketing,
as
redes
sociais
são
cada
vez
mais
visadas
por
cibercriminosos",
diz
Manky.
Pela
primeira
vez
no
País
e
representando
uma
empresa
de
software,
Manky
surpreende
ao
afirmar
que
programas
"open
source"
são
mais
vulneráveis,
mas
por
outro
lado
contam
com
voluntários
constantemente
dispostos
a
aprimorar
sua
segurança.
"Em
teoria,
falhas
nos
sistemas
de
código
aberto
são
mais
facilmente
encontráveis.
Por
outro
lado,
a
comunidade
atualiza
e
corrige
softwares
sempre
e
muito
rapidamente",
diz.
Chefiando
uma
equipe
de
cerca
de
100
pessoas
no
Canadá,
Derek
chega
a
receber
quatro
relatórios
diários
sobre
novas
ameaças.
"Eles
crescem
em
volume
e
complexidade,
são
cada
vez
mais
multiplataformas",
diz.
Aumentando
a
largura
de
banda
em
seu
tráfego
de
dados,
as
grandes
empresas
experimentarão
cada
vez
mais
violações
de
suas
informações
confidenciais
e
devem
estar
preparadas
para
arcar
com
o
custo
disso.
"As
companhias,
maiores
vítimas
desta
tecnologia
do
crime
virtual,
devem
se
preparar
para
aumentar
os
gastos
em
Tecnologia
de
Informação",
avisa.
Redação Terra