As autoridades culparam separatistas muçulmanos exilados
pelos confrontos de domingo (05/07) na cidade de Urumqi - os
piores no país desde a repressão militar contra
manifestantes em Tiananmen, em 1989.
Alguns habitantes de
Urumqi, capital regional de Xinjiang, disseram que foram
avisados de que não haveria acesso à internet durante as
próximas 48 horas.
"Desde ontem à noite não tenho conseguido entrar na
Internet", afirmou o dono de loja Han Zhenyu.
"Não tem internet aqui. Amigos me disseram que não
conseguem acessar a internet também", disse um vendedor de
telefones celulares que só quis dar seu sobrenome, Zhang.
Os sites da cidade de Urumqi e dos governos locais de
Xinjiang também não estavam funcionando.
Entretanto o governo parece ter levado a medida ainda
mais longe, sendo que usuários em Pequim, capital do país, e
no centro financeiro Xangai têm reclamado que a rede social
Twitter também foi bloqueada.
Fanfou.com, uma concorrente local do Twitter, continuava
acessível, mas pesquisas no site por palavras-chave como "Urumqi",
"Xinjiang" e "Uighur" não geravam resultados.