O Codex Sinaiticus
foi manuscrito por
quatro escribas
gregos em couro
animal, um material
conhecido como
velino, na metade do
século 4, mais ou
menos no período em
que o imperador
romano Constantino,
o Grande, adotou o
cristianismo como
religião oficial do
Estado.
Nem todo o
documento sobreviveu
aos estragos do
tempo, mas as
páginas que ainda
existem incluem todo
o Novo Testamento e
a cópia sobrevivente
mais antiga dos
Evangelhos escritos
em diferentes
momentos depois da
morte de Cristo
pelos quatro
evangelistas:
Mateus, Marcos,
Lucas e João.
As 800 páginas e
fragmentos que
restam da Bíblia -
que originalmente
tinha 1.400 páginas
- contêm igualmente
uma cópia do Velho
Testamento. A outra
metade se perdeu.
"O Codex
Sinaiticus é um dos
mais antigos
tesouros escritos do
mundo", disse Scot
McKendrick, diretor
de manuscritos
ocidentais na
British Library.
"Esse manuscrito
de 1.600 anos de
idade oferece um
vislumbre sobre o
desenvolvimento do
cristianismo em seus
primeiros anos e
provas em primeira
mão de como o texto
da Bíblia foi
transmitido de
geração em geração",
disse.