Além de notícias, da
interatividade e da
comunicação em tempo real,
os internautas encontraram
uma nova forma de
entretenimento e de cultura.
Para a revolta da indústria,
o modo de consumir música e
cinema mudou com a chegada
do Napster e de muitos
indexadores de BitTorrent,
dos quais ainda sobrevivem
Mininova e The Pirate Bay,
entre outros.
“O grande
dilema da internet nos
próximos anos é se ficará
como um espaço de liberdade,
presente nos ideais de seus
criadores desde o começo, ou
se retrocederá a um espaço
controlado”, diz Marcelo
Branco, coordenador do
projeto Software Livre
Brasil e diretor do Campus
Party.
As empresas de hoje,
segundo Branco, precisam se
readaptar ao modelo
libertário da internet. “Não
só as empresas de
tecnologia, mas todas têm o
grande desafio de abertura.
No mundo da internet, os
valores mudaram. Elas
precisam se abrir se
quiserem aproveitar o
espaço, como é o caso do
Google, por exemplo”,
explica Marcelo Branco
O mundo parece viver uma
época de transição e, como
aconteceu nas décadas de 60,
70, 80 e 90, ninguém sabe
prever o que mais a internet
poderá trazer nos próximos
anos. Se virão mais
revoluções, interferências e
invasões maliciosas, somente
ela, a própria internet,
poderá nos dizer. Uma coisa
é quase certa: o spam
continuará a existir.