da Folha Online
O Brasil atingiu em
agosto de 2008 o volume de
24,3
milhões internautas
residenciais ativos.
Contando também quem acessa
a web fora de casa, são mais
de 40 milhões de brasileiros
conectados.
A edição atualizada do
livro
"Folha Explica - A Internet",
da Publifolha, conta
a história da rede e revela
todas as possibilidades que
ela proporciona: trocar
e-mails, conversar online,
participar de comunidades
virtuais, buscar
informações, comprar e
vender objetos e serviços.
O título mostra as formas
de criar, descobrir,
consumir e compartilhar
conteúdo na rede, as opções
para comunicar-se por e-mail
e mensagens instantâneas, a
telefonia via web, os
bate-papos e as redes
sociais como o Orkut, como
criar blogs, buscar
informações, músicas e
filmes. O trecho sobre como
usar e-mail e comunicadores
instantâneos pode ser lido
abaixo.
Os autores acompanharam
de perto o nascimento da
internet comercial no
Brasil. A consultora
especializada Maria Ercilia
trabalhou no Universo Online
e cobriu a internet como
jornalista da Folha
entre 1994 e 2000. Já
Antonio Graeff, co-fundador
e diretor de tecnologia da
agência digital Brancaleone,
trabalhou na área de
produtos do UOL e foi
gerente de tecnologia e
operações da Folha Online.
O livro traz ainda a
história da internet e seus
pioneiros --desde o embrião
da idéia em centros
militares nos EUA nos anos
60 até os dias atuais-- e
uma cronologia de fatos
marcantes: o primeiro
"verme", a febre dos anos
90, o Napster, o surgimento
do iPod, a ascensão do
Google, do YouTube, da
Wikipédia e mais.
Uma cronologia à parte é
dedicada ao Brasil, cobrindo
os primeiros acessos à rede
em 1988, os primeiros sites
nacionais e provedores
comerciais, a possibilidade
de declarar o Imposto de
Renda pela web, os hackers,
a internet grátis, os "flash
mobs", a explosão do Orkut,
o e-commerce e os recordes
mundiais de navegação.
O livro traz também
informações sobre os
chamados "profetas da
internet", como o escritor
H.G. Wells (1866-1946) e o
jesuíta francês Pierre
Teilhard de Chardin
(1881-1955), e um glossário
de termos essenciais da web.
Leia abaixo trecho de
"A
Internet" que
mostra como usar e-mail e os
comunicadores instantâneos.
E-mail
O e-mail, ou correio
eletrônico, ainda é a
aplicação mais popular da
Internet. Para enviar e
receber e-mails, deve-se
usar um programa de correio
eletrônico. Os mais comuns
são o Microsoft Outlook
Express (para Windows), o
Apple Mail (para Mac OS X) e
o Mozilla Thunderbird (para
Windows, Mac OS X e Linux).
Os dois primeiros
normalmente já vêm
instalados com o sistema
operacional. O Thunderbird
pode ser baixado pela Web.
Uma alternativa aos
programas de correio
eletrônico são os serviços
de webmail: sites que
oferecem acesso às mensagens
direto pelo navegador, sem
necessidade de instalar um
programa. Vários desses
serviços são gratuitos e
permitem que você tenha um
endereço de e-mail mesmo sem
ter assinatura num provedor
de acesso. O Hotmail, o
Gmail (do Google) e o BOL
são serviços desse tipo
bastante usados. Se você não
tiver computador próprio, o
webmail é o recurso ideal,
pois guarda todos os seus
e-mails protegidos por uma
senha, e eles podem ser
lidos de qualquer
computador. Você pode, por
exemplo, ler uma mensagem em
casa e depois ter acesso
novamente a ela da faculdade
ou do trabalho.
Os endereços de correio
eletrônico obedecem a uma
estrutura fixa. Veja este
endereço, por exemplo:
miguel@provedor.com.br
miguel: nome ou
apelido escolhido pelo
usuário;
@: símbolo que no
e-mail significa "em" (at,
em inglês). Convenção
adotada para indicar que a
caixa de mensagens está
localizada em determinado
computador ou provedor;
provedor: nome do
provedor, instituição ou
serviço responsável pelo
sistema de e-mail. Exemplos:
bol, hotmail, gmail;
com: informa que
se trata de um endereço
comercial;
br: indica um endereço de
e-mail brasileiro.
Os programas de e-mail
permitem criar e consultar
instantaneamente listas de
endereços, o que facilita
bastante sua
correspondência.
Também se pode usar o
e-mail para assinar listas
de discussão. Existem listas
sobre todo tipo de hobby,
profissão ou campo de
estudos. Depois de descobrir
uma lista de interesse (por
indicação de conhecidos ou
por meio de uma busca na Web),
envia-se um e-mail para um
endereço, para ser incluído
nela. Algumas listas possuem
uma página na Web com essa
mesma finalidade. Todos os
e-mails enviados por um
assinante ao endereço da
lista são repassados
automaticamente aos outros
membros.
Muitas empresas usam
e-mail para enviar
propaganda não-solicitada a
todos os endereços que
conseguem coletar. Essa
espécie de mala direta
recebeu o apelido de spam (a
palavra vem do nome de uma
presuntada em lata vendida
nos Estados Unidos). É comum
também que circulem e-mails
com correntes, pirâmides e
falsas ofertas de emprego,
que podem acabar chegando à
caixa postal de qualquer um.
Alguns vírus de
computador se espalham
usando o correio eletrônico.
Ao receber uma mensagem com
um assunto estranho, mesmo
que seja de um endereço
conhecido, convém ter
cuidado. Na dúvida, é
prudente confirmar se aquela
pessoa realmente enviou a
mensagem. E nunca se deve
abrir anexos (arquivos
enviados junto com o e-mail)
de mensagens suspeitas.
Enviar e-mails é tão
fácil e rápido que muita
gente esquece que eles podem
ficar armazenados durante
anos. Antes de mandar um
e-mail, convém pensar bem
sobre seu conteúdo. É
conveniente também manter a
correspondência pessoal
separada da profissional, em
endereços diferentes.
Comunicadores
Instantâneos
O princípio dos
comunicadores instantâneos é
simples de entender. Você se
cadastra em um dos sistemas
existentes, baixa e instala
um programa e cria uma lista
de contatos - usando
normalmente um endereço de
e-mail para identificá-los.
O programa então permite ver
que contatos estão online
naquele momento. Basta
escolher um contato para
trocar mensagens de texto
que são enviadas e recebidas
instantaneamente pelos
computadores.
Mas os comunicadores
instantâneos atuais vão além
da simples troca de
mensagens. O sistema mais
popular do gênero no Brasil,
o Windows Live Messenger, da
Microsoft (conhecido
anteriormente como MSN
Messenger ou simplesmente
Messenger), permite também o
envio de imagens e arquivos,
bate-papo por voz e vídeo
(usando uma webcam) e o
envio de mensagens de texto
para o telefone celular dos
contatos que não estejam
online naquela hora.
Outros sistemas bastante
usados são o AIM (AOL
Instant Messenger), o Yahoo!
Messenger e o Google Talk.
Antes desses, a rede de
mensagens instantâneas mais
popular foi a do ICQ,
desenvolvido pela Mirabilis,
empresa israelense comprada
pela AOL em 1998.
Ao contrário do e-mail,
que permite trocar mensagens
com qualquer outro usuário
na Internet, só é possível
trocar mensagens
instantâneas com as pessoas
que estiverem usando o mesmo
sistema. Enquanto as
iniciativas de unificar
essas redes não avançam, é
possível usar programas como
o Trillian (para Windows) e
Adium (para Mac OS X), que
acessam os vários sistemas
simultaneamente. Porém ainda
é preciso se cadastrar em
cada um deles de forma
separada.
Vários comunicadores
instantâneos possuem versões
que podem ser acessadas
direto pelo browser, de modo
parecido com o webmail. Esse
tipo de sistema vem a
calhar, por exemplo, no caso
de empresas que não permitem
a instalação de programas
nos computadores dos
funcionários.
"A
Internet"
Autor: Maria Ercilila
e Antonio Graeff
Editora: Publifolha
Páginas:128
Quanto: 18,90
Onde comprar: Nas
principais livrarias, pelo
telefone 0800-140090 ou no
site da Publifolha