Segundo
os
debatedores,
embora
haja
164,5
milhões
de
celulares
no país,
apenas
uma
parcela
mínima
de
usuários
faz uso
das
redes
sociais
com
esses
aparelhos.
A razão
dessa
discrepância
está no
fato de
82% dos
celulares
serem
pré-pagos
e não
terem
acesso
pleno a
dados.
Para
Claudia
Woods,
mesmo
assim
quem já
adotou
as redes
sociais
via
celular
são
usuários
avançados
que
utilizam
o
recurso
com
muita
frequência.
Por
isso,
mesmo em
número
pequeno,
as
empresas
não
podem
deixar
de
prestar
atenção
a esses
usuários.
“São
pessoas
que
estão no
restaurante
e veem
algo,
tuítam.
Têm
problema
com um
produto,
publicam
imediatamente
uma
queixa”,
observa
Claudia.
Para
Terence
Reis, a
maioria
dos
usuários
de
celular
no
mercado
brasileiro
são
consumidores
das
classes
C e D. A
expansão
do uso
de redes
sociais
nessa
plataforma
deve
acontecer
quando o
preço
dos
aparelhos
caírem.
“Então o
sistema
3G pode
florescer”,
diz
Reis.
Os
debatedores
também
concordam
num
ponto: é
preciso
usar
soluções
criativas
para
incorporar
mesmo
usuários
que não
dispõem
de
aparelhos
3G e
planos
de
dados.
Claudia
cita
como
exemplo
disso a
experiência
de
permitir
a
publicação
no
Twitter
via SMS.
Para
Massayuki
Fujimoto,
o modelo
atual
não
permite
ganho de
escala
para o
uso de
celulares
em redes
sociais.
“Menos
de 5%
dos
usuários
são
capazes
de
acessar”,
afirma.
Assim
como os
outros
debatedores,
ele
defende
uma
adaptação
do
modelo
às
condições
do
mercado.
Poderiam
representar
uma
saída,
por
exemplo,
o SMS a
cobrar e
o SMS
patrocinado.