O objetivo da pesquisa
era utilizar pequenos circuitos de
silício que enviam informações com
pulsos de luz no lugar dos atuais sinais
elétricos que se comunicam via fios de
cobre em chips.
Basicamente, ele explora um fenômeno conhecido como “efeito avalnache” no material Germanium, usado na produção de chips em microprocessadores. Os pulsos de luz do sistema inicialmente liberam apenas algumas cargas, que por sua vez liberam outras e assim sucessivamente, até que o sinal original se amplifique em muitas vezes.
Essa multiplicação acontece em apenas alguns nanômetros. Além de Germanium, o aparelho é feito de silício, dois materiais já amplamente utilizados na confecção de chips.
Apesar de dispositivos com esse mecanismo já existirem, eles não são capazes de detectar sinais ópticos tão rapidamente. O motivo é a baixa velocidade das avalanches nesses circuitos. Já o chip da IBM pode receber sinais ópticos a 40Gbps (bilhões de bits por segundo) e, simultaneamente, multiplicá-lo em dez vezes.
Além disso, o aparelho funciona com apenas a 1.5V - 20vezes menos do que as versões mais eficientes criadas antes dele. Basicamente, o mecanismo da Big Blue pode ser abastecido com uma pilha AA convencional.