O hardware é baseado em um processador MIPS (JZ4740, da Ingenic Semiconductor) de 400 MHz, rodando a 336 MHz para economizar bateria. A tela LCD de 3 polegadas tem resolução de 320 × 240 pixels. Também há 64 MB de RAM, 2 GB de memória flash interna, entrada para cartões micro SD, porta micro-USB p ara expansão e um diminuto teclado QWERTY feito para ser usado com os dedões. Interfaces Ethernet e Wi-Fi não estão embutidas no hardware, mas podem ser adicionadas via USB. Fechado, o NanoNote mede apenas 9,9 × 7,5 × 1,75 cm e pesa 126 gramas.
O portátil não tem um propósito definido: a Qi Hardware deixa a cargo dos usuários descobrir (e divulgar) bons usos para o aparelho. Para isso, um Wiki (tinyurl.com/qihw-wiki) no site da empresa traz desde o código-fonte do sistema operacional e instruções de como regravar o firmware a um detalhamento dos custos do hardware e estratégias para produção local.
Em breve também estarão disponíveis os esquemáticos da placa de circuito, listas de componentes e outros itens necessários para que qualqer empresa possa produzir seus próprios NanoNotes. A licença é CC-BY-SA (http://tinyurl.com /CC-entenda), o que significa que a Qi Hardware tem de ser creditada, e derivados tem de ser lançados sob a mesma licença. A empresa foi fundada por ex-participantes do projeto OpenMoko, que visava a criação de um smartphone completamente Open Source. O Ben NanoNote pode ser encontrado na web, por apenas US$ 99. Mais informações estão disponíveis no site oficial, em www.nanonote.cc.