Juntos, cientistas da Universidade Rice, nos
Estados Unidos, e Universidade Nacional Sunchon, na Coréia,
criaram um transmissor que pode ficar invisível ao ser
impresso em embalagens.
A tecnologia ainda precisa de aperfeiçoamentos, mas uma primeira versão aparece na revista IEEE Transactions on Electron Devices.
Ela é baseada em uma tinta com nanotubos de carbono própria para a produção de pequenos transistores em filmes – um elemento chave para as identificações em freqüências de rádio (RFID) em etiquetas.
Apesar de comuns, as etiquetas RFID de hoje são ainda muito caras por serem feitas de silício. A nova tecnologia permite que elas sejam impressas no próprio papel ou plástico das embalagens, diminuindo muito os custos.
O método usa um processo de gravura, e não de impressão, para substituir códigos de barra. Por enquanto, os pesquisadores já criaram com sucesso etiquetas de um bit – e trabalham em uma de 16 bits.
As etiquetas impressas com a tinta especial ligam quando recebem as freqüências de rádio corretas, e retornam para o sistema a informação que contêm – como, por exemplo, o preço.
As equipes trabalham agora em dois grandes problemas para que o produto possa se tornar comercializável: seu tamanho (ele precisa ter as medidas de um código debarras, ou seja, um terço do que é hoje) e seu alcance – que, no momento, ainda é muito pequeno.