colaboração para a Folha
Depois das redes sociais profissionais, como o LinkedIn, uma outra tendência começa a ganhar força na web 2.0: as voltadas para áreas específicas.
Em vez de reunirem pessoas de diversos segmentos de atuação, elas concentram trabalhadores de um mesmo ramo --tecnologia da informação e relações públicas, por exemplo.
Para profissionais, os benefícios vêm em duas formas. Uma na troca de informação sobre novidades da área e outra na ampliação da rede de contatos.
"A tendência é que esses ambientes proliferem", afirma Augusto de Franco, especialista em redes sociais.
A explicação para esse crescimento, completa Marcelo Lagrotta, 42, consultor da M.Lagrotta Consulting, está na segmentação.
"O LinkedIn é mais abrangente. Já as redes segmentadas permitem que o profissional dê visibilidade a suas ideias e divulgue portfólios e projetos", compara.
Lagrotta criou, em 2009, o Mercado Broadsports, uma rede social que hoje conta com 646 profissionais das áreas de surfe e skate. "Havia muita dispersão de talentos e oportunidades."
Fazer essa combinação entre empresas e trabalhadores também era uma das apostas de Yuri Gitahy, 36, criador do mundo.IT. A rede, que tem 2.207 profissionais de TI, conta com notícias e vagas de emprego.
Cuidados
Os mecanismos de busca são uma das chaves para encontrar essas comunidades. A outra é procurá-las no Ning, que reúne diversos grupos de profissionais.
Após identificá-los --e antes de participar--, é bom avaliar a veracidade das informações postadas, orienta Waldir Arevolo, consultor da TGT Consult e especialista em redes sociais.