Jamais você pode sentar e chorar e esperar a avalanche de
problemas. Você precisa reverter àquela situação. O
consumidor quer que a empresa se posicione corretamente. Nas
redes sociais não é nenhum problema assumir que errou. O
grande acerto é assumir que se está empenhado na resolução
do problema.
Dentro do meu estudo, eu divido em quatro
etapas o processo de gestão e gerenciamento de crise. São
eles: 1. Issue Management – levantamento dos riscos e
mapeamento da comunicação digital; 2. Planejamento e
Prevenção - se houver a crise, entra a fase; 3.
Gerenciamento de Crise - realizada de acordo com o processo
de planejamento; 4. Pós-Crise – trabalho feito para
recuperar a reputação no ambiente virtual.
4 – As crises nas mídias sociais não teriam um
caráter efêmero, já que elas se vão tão logo surgem ou seus
efeitos são duradouros?
As crises podem ser efêmeras dependendo da maneira como a
empresa lidou com ela. Existem dois tipos de crise online:
aquelas que se iniciam no ambiente externo e geram
repercussão no ambiente online e as crises que surgem na
própria internet. Em alguns casos, as crises que se iniciam
no ambiente online geram tanta repercussão que vão para o
meio off-line, por meio de manifestações e dê notícias em
páginas de jornal.
5 – Por último, é possível mensurar
financeiramente quanto uma crise afeta uma marca?
Depende do impacto. Não dá para mensurar exatamente,
porque deve se calcular o quanto de exposição foi gerado,
efeito negativo, impactou em vendas etc.
Posso afirmar que uma crise afeta o mais imensurável e
intangível ponto, que é a reputação da marca. Quando há um
abalo na reputação, o consumidor deixa de confiar na marca,
pensa antes de consumir o produto. Isso tem um valor muito
alto. As empresas investem alto em propaganda, mas a melhor
propaganda é não se envolver em escândalos e problemas.