Segundo Bernardo, apenas 27 por cento dos domicílios
brasileiros têm acesso à Internet e nos próximos 60 dias
empresas que firmaram contratos para participar do Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL) deverão começar a
oferecer a conexão de velocidade de 1 Mbit/s por 35 reais.
O ministro comentou no programa que os planos do governo
devem exigir investimentos de 10 bilhões de reais em
infraestrutura até 2014 e que o ministério está avaliando a
construção de pelo menos mais um cabo submarino
internacional de comunicações de forma a preparar a rede
brasileira para o esperado aumento de demanda de tráfego de
dados.
"Já temos propostas para construir um para a América do
Norte e outro para a Europa, para atender à demanda."
Para a Copa do Mundo de 2014, Bernardo afirmou que os
investimentos vão incluir velocidade ultrarápidas de acesso
à Internet (de 50 Mbit/s a 100 Mbit/s) de Internet nas
cidades-sede. "Vai ser preciso escala industrial e estamos
planejando isso para fazermos o provimento dessa
infraestrutura a tempo para a Copa."
Pelo PNBL, a estatal de comunicações Telebrás planeja
construir uma ampla rede de fibra ótica em todo o Brasil
para fornecer infraestrutura de banda larga a provedores de
Internet e operadoras de telefonia. No começo de junho, a
Telebrás assinou seu primeiro contrato de banda larga dentro
do PNBL, com o provedor local de acesso Sadnet, em Santo
Antônio do Descoberto (GO).
As operadoras Oi, Telefônica, TIM, CTBC e Sercomtel
também vão participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).