A regra foi criada em 1995 quando a ampla maioria das
conexões era discada e com isso a Anatel pretendia estimular
a competição com ofertas de pequenas e grandes empresas
provedoras de internet.
Porém, a Abranet (Associação
Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações
da Rede Internet) é contra esta medida, por considerar que
os mais de 6.500 provedores no país possam deixar de
existir. Atualmente as concessionárias dominam mais de 80%
do mercado de internet.
Com a mudança, o governo pretende enquadrar os provedores
como sendo um serviço de telecomunicações. Assim, essas
empresas que hoje pagam apenas por impostos de ISS (Imposto
Sobre Serviços, que varia de 2,5 a 5%), passariam a pagar
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços,
que varia em média 25%).
Atualmente, a maioria das teles fixas já vende seus
serviços de banda larga sem a exigência de provedor, porém
acabam por promover seus próprios serviços, como é o caso do
Telefônica Speedy (utilizando o Terra) e a Oi Velox (que
utiliza o iG).
Se as novas regras forem aprovadas, provedores
independentes como UOL, Globo.com e BOL poderão se tornar
uma espécie de revendedores das teles, evitando assim uma
queda abrupta do setor.