“A altura é uma característica genética muito complexa e é
bastante influenciada pelo ambiente. Assim, dada a
composição genética 'média’ de uma população para altura,
determinar onde fica a discrepância é uma questão de
conhecer melhor a genética. Se a conhecêssemos melhor, então
talvez pudéssemos calcular os limites superiores e
inferiores”.
“Também existe um problema de engenharia,
como uma pessoa extremamente alta pode lhe dizer”, ele
acrescentou. “Muitos distúrbios nas juntas e problemas
ósseos acontecem nesses indivíduos e afetam muito menos as
pessoas de altura média. Os problemas de engenharia no que
tange a organismos e sua evolução não são resolvidos
facilmente”.
Quanto à mudança geracional, “presume-se que indivíduos
de duas gerações não serão geneticamente tão diferentes”.
Segundo DeSalle, o que costuma acontecer “é a mudança do
ambiente, especificamente da dieta”.
“Populações de imigrantes são suscetíveis a esse efeito”,
conta o especialista. Assumir a dieta do país adotado
costuma ter um efeito grande nas características físicas.
