Segundo o estudo, as características de uma personalidade
violenta são mais relevantes do que o conteúdo dos jogos em
si.
“Se você estiver preocupado com um jogo que pode
tornar seu filho em um assassino, não se preocupe com isso.
Mas se a criança já tiver um comportamento temperamental,
impulsivo ou hostil, provavelmente não seja uma boa ideia
deixar que ela jogue games violentos”, explica o
psicologista Patrick Markey, um dos responsáveis pelo
estudo.
Para gerar os dados do estudo, os psicólogos
entrevistaram 118 jovens em 2009. Metade deles jogaram jogos
violentos e a outra metade games não violentos. Os que já
possuíam algum tipo de comportamento agressivo apresentaram
altos níveis de hostilidade logo após pararem de jogar.
“A constatação é que aparentemente é a competição no jogo
que influencia na agressividade, não o conteúdo violento em
si. Independentemente do teor do game, os dois jogos mais
competitivos produziram um comportamento mais hostil do que
os jogos menos competitivos”, afirmou Markey.