A análise das movimentações de carreira de mais de 12 mil
profissionais mostra que homens com mais experiência têm 12%
mais chances de receber uma proposta de emprego por meios
informais (leia-se, através da indicação de alguém da
própria rede de relacionamentos profissionais) do que por
métodos de seleção convencionais.
Entre as profissionais
do sexo feminino, no entanto, esse tipo de movimentação é
menos comum.
Para Steve McDonald, autor do estudo, essa pode ser uma
das explicações para as diferenças de gênero no ambiente
corporativo.
Sem uma rede de relacionamentos realmente eficaz, as
mulheres ficariam em desvantagem em processos de contratação
para cargos em níveis hierárquicos mais elevados – que,
geralmente, são feitos por meio de indicações.
O estudo, contudo, não explica os motivos porque as
mulheres não se beneficiem tanto quanto os homens de seu
próprio networking.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa divulgados no início deste ano, apenas 8% das
companhias brasileiras são presididas por mulheres.