Em um longo texto publicado no blog da empresa,
Zuckerberg disse que é o primeiro a reconhecer as
falhas.
“Em particular, acho que cometemos um pequeno
número de erros de alto alcance, como a implantação do
Beacon (ferramenta que compartilhava informações
pessoais com anunciantes) há quatro anos, e o modo como
nós alteramos nossas configurações de privacidade dois
anos atrás”, afimou ele.
Segundo a FTC, o Facebook terá de pedir autorização
aos usuários sempre que desejar alterar seu modelo de
compartilhamento e controles – isso se aplicaria para o
novo modo Timeline e para a inserção do Ticker, caixa
que exibe em tempo real as atividades do usuário. A
empresa concordou com o termo.
“Quando eu construí a primeira versão do Facebook, em
2004, ninguém que eu conhecia desejava uma página
privada na internet”, disse ele. Porém, afirmou que irá
se esforçar para “transformar o Facebook” em líder de
transparência e em controles de privacidade da web.
Para isso, Zuckerberg vai designar dois executivos
para acompanharem as regras relativas à privacidade
impostas pela FTC.
“Acredito que esse é um bom reconhecimento dos erros
que eles cometeram. O mais importante é que evoluímos na
discussão”, afirmou o presidente da FTC, Jon Leibowitz.